***Marie***









          Na minha vida sempre gostei de biografia. Eu acho que um pouco é curiosidade mesmo de saber a vida da pessoa, acho o ser humano muito interessante. Também por achar que qualquer pessoa pode me ensinar um pouco mais sobre a vida. Hoje, eu assisti um filme sobre a vida de Marie Curie, chamado Madame Curie, sugestão do professor da faculdade que tem relação com a matéria História da Ciência e da Técnica. Logo, no início do filme já me encantei com a história.
          Eu me surpreendi porque Marie Curie era casada. Eu achei aquilo tão estranho porque na minha cabeça mulheres que tinham algum tipo de destaque elas não seriam capazes de constituir uma família. Curie foi uma física e matemática que nasceu no dia 07 de novembro de 1867 na Polônia. Ela foi a primeira mulher à ganhar o Prêmio Nobel em 1903, juntamente com o seu marido Pierre Curie que era professor na Universidade da França, pelo isolamento do radio que é utilizado no tratamento contra o câncer. Ela fica viúva, começa dar aula na Universidade e se envolve com um físico casado. Esse caso extra conjugal se torna um escândalo na época e ela vê o seu segundo Prêmio Nobel sendo ameaçado por desse relacionamento. Mesmo com tudo isso, em 1911 ela recebe o seu segundo Prêmio Nobel e se torna a primeira pessoa à receber por duas categorias científicas distintas, Física e Química.
          O que me encantou no filme é que a Marie Curie não é retratada somente como a Curie cientista, mas também a Curie mulher. Toda vez que eu imagino uma mulher forte que consegue alcançar um lugar de expressão, logo penso que deve ser uma pessoa solitária, que deve ser fria, que não liga para relacionamentos, pelo menos é o que nós aprendemos com algumas feministas. E no filme você ver que ela era uma mulher sensível, que sofreu muito com a perda do marido, conseguiu ter uma grande importância científica sem deixar de lado a sua sexualidade e a sua feminilidade. O seu marido era um companheiro de trabalho e também de vida. É também bonito você ver um homem que não tenta anular a sua mulher, mas sempre tenta tirar o melhor dela.
          Me apaixonei pela Marie Curie! Vale muito a pena ver o filme com o olhar um pouco mais sensível para perceber que nós mulheres para sermos fortes e reconhecidas pelo nosso trabalho não precisamos nos endurecer e nem nos masculinizarmos.  




Comentários

  1. Realmente devemos ser mais Maries e lutarmos pelos nossos ideais,sem medo do que a sociedade espera de nós mulheres. ...

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  2. Com certeza ... A delicadeza nao deixa a mulher fragil...

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